Aqui queremos buscar uma reflexão sobre a diversidade.
Procurar analisar nossas posturas diante da inclusão escolar e social. Analisar a educação de modo que ela possa levar o cidadão a buscar seus direitos e deveres e comentarmos um pouco sobre Políticas Públicas.
domingo, 16 de agosto de 2009
Agosto é o mês do folclore, e em nossa cidade não poderia ser diferente. Já começamos a nos preparar para esperá-lo. Mas o que é mesmo o folclore? Quem de nós não se lembra das histórias fantasiosas que nossos avós nos contavam? O folclore é isso, lendas, mitos procurando explicar algum acontecimento, não deixando os fatos antigos serem esquecidos. Saci-pererê, Mula-sem-cabeça, Curupira, Vitória Régia, agora até Seu Lunga. Muitas cantigas de roda: Ciranda-cirandinha, Atirei o pau no gato... Aqui em nossa cidade temos a Boneca de Leonel, Marujada, Caboclinhas, Bunda-meu-boi, muito explorado também por grupos da região.
A escola muitas vezes, contribui para que as desigualdades aumentem, pois há os “excluídos”, os invisíveis, ou seja, aqueles cuja atenção jamais se volta e suas necessidades passam despercebidas. A exclusão é um grave problema que atinge grandes massas. É necessário um olhar ético, afetivo, pois a solução das dificuldades relacionadas à educação e a diversidade depende do empenho de todos os envolvidos no processo educativo.
Todos nós participamos de uma cultura: a de nossa família, a de nosso bairro, a da nossa classe social. Segundo Perrenoud, à sua maneira, todos são herdeiros, porém, “no mercado escolar, alguns herdeiros valem ouro, enquanto outros não são ‘rentáveis’” (2001, p. 54). Assim, sabemos que os diferentes modos de ser e agir manifestam-se na escola e, muitas vezes, os professores não dispõem de conhecimentos suficientes para trabalhar com eles, o que resulta em dificuldades no processo ensino-aprendizagem, podendo acarretar o fracasso escolar.
É imprescindível que cada educador, cumpra seu papel na busca de uma educação inclusiva, consciente e ética.
